Conheça o microlearning, técnica que está mudando a educação corporativa
- Integrity Seguros

- 20 de jul. de 2020
- 2 min de leitura

A solução consiste em sintetizar e fragmentar os assuntos para que possam ser consumidos e, sobretudo, assimilados — de forma rápida. São vídeos, podcasts, tutoriais, textos e jogos que compõem o conteúdo e podem ser apreciados em, no máximo, 8 minutos.
Essa forma de disseminação do conhecimento, mais modular e em multiformatos, desponta como a favorita na emergente economia 4.0. E há razões, inclusive científicas, para isso. Uma pesquisa publicada em 2018 no International Journal of Educational Research Review comparou resultados de aprendizagem de dois grupos de jovens alunos.
A conclusão? O pessoal que usou microlearning apresentou aprendizado 18% melhor do que aquele que viu o conteúdo da maneira tradicional. Segundo os pesquisadores, o conhecimento adquirido de maneira compartimentada tende a permanecer na memória por períodos mais longos. Seguindo essa linha, o psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus criou o conceito de “educação espaçada” e demonstrou que o processo de aprendizado é melhor quando a mesma quantidade de estudo é dividida por diferentes períodos de tempo.
Mas isso não significa que pequenas pílulas de informação, sozinhas, sejam suficientes.
Os preços para um programa de treinamento variam muito. Projetos de capacitação custam entre 28 000 e 500 000 reais, dependendo do tipo, da abrangência, do tempo de duração, do conteúdo, do número de alunos, entre outras variáveis. Entre as vantagens de um sistema de microlearning estão os ganhos de escala para a companhia e a facilidade de acesso para os funcionários.
A internet na palma das mãos possibilitou uma nova compreensão do aprendizado. Mas o conceito só explodiu mesmo após o Google popularizar em 2013 a ideia de “micromomento”, em que alguém acessa um desses dispositivos para uma necessidade real: “conhecer, ir, fazer ou comprar”.
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